Ataque Cardíaco ou Pânico? Aprenda a Identificar os Sintomas

Como os sintomas são parecidos, pode ser difícil distinguir entre os dois. Se estiver em dúvida, procure ajuda médica imediatamente.

Ataque Cardíaco ou Ataque de Pânico? Saiba Como Identificar e o Que Fazer

Dor no peito, palpitações, falta de ar, tontura e náusea podem ser sinais tanto de um ataque cardíaco quanto de um ataque de pânico. Diante dessa situação, distinguir entre os dois pode ser difícil, mas uma coisa é certa: buscar atendimento médico imediato é essencial.

Quando é um Ataque Cardíaco?

Um ataque cardíaco ocorre quando o fluxo de sangue para o coração é reduzido ou interrompido, geralmente devido ao bloqueio das artérias coronárias. Os sintomas podem começar de forma súbita e intensa ou se desenvolver gradualmente, piorando ao longo de alguns minutos. Segundo a médica intensivista Dra. Caroline Reigada, nesses casos, é essencial procurar ajuda rapidamente. “Os sintomas podem ir e vir antes do ataque cardíaco propriamente dito. Ligar para a emergência e buscar atendimento imediato pode salvar vidas”, alerta.

E Se For um Ataque de Pânico?

Os ataques de pânico são episódios de ansiedade intensa que atingem o pico em poucos minutos e podem vir acompanhados de sintomas físicos muito semelhantes aos de um ataque cardíaco. No entanto, diferentemente do infarto, o ataque de pânico não está ligado a um problema cardíaco. Se os exames médicos não indicarem alterações no coração, pode ser um sinal de transtorno do pânico, uma condição de saúde mental que merece atenção e tratamento adequado.

“A síndrome do pânico afeta milhões de pessoas e, muitas vezes, se manifesta sem um motivo aparente. A ansiedade tem se tornado mais comum, principalmente após eventos estressantes como a pandemia. É fundamental procurar ajuda psicológica para entender e tratar o problema”, explica a Dra. Reigada.

Mulheres Devem Ficar Atentas

Embora a dor no peito seja o sintoma mais conhecido de um ataque cardíaco, as mulheres podem apresentar sinais diferentes, como falta de ar, náusea, dor nas costas ou na mandíbula. Além disso, estudos mostram que mulheres recebem menos tratamento para doenças cardíacas, o que aumenta o risco de complicações.

Por isso, independentemente do sexo, é importante conversar com um médico sobre fatores de risco, como tabagismo, diabetes, pressão alta e colesterol elevado. E, se houver qualquer dúvida sobre os sintomas, a recomendação é sempre procurar avaliação médica. Afinal, quando se trata do coração, é melhor prevenir do que remediar.